Início da Recuperação
Foram mais 3 dias entubada e uma semana na UTI. Outras três semanas no quarto. A Ana estava ficando cada dia mais linda, se recuperando bem, mas não ganhava peso e não crescia.
Minha licença maternidade terminara, dias antes o Jefferson foi demitido do emprego, e passava tempo integral no hospital, minhas dores me atormentavam e aquela vida de hospital era ainda mais terrivelmente desgastante que o meu trabalho. Assim que acabou o antibiótico de 14 dias, passamos mais uma semana para acompanhar como ela ficaria sem oxigênio. No dia 17/10 a Dra. Tatiana pediu um eco de controle para poder nos dar alta. À tarde veio e me disse que alta havia sido suspensa, pois tinham visto no eco que ela tinha mais um problema que não havia sido notado antes: COARCTAÇÃO DA AORTA
Explicou-me o que era, sintomas, como seria tratada... Pronto! Abracei a Ana, peguei-a no colo e passei a tarde inteira ali chorando com ela nos meus braços. Foi inevitável, veio na minha cabeça como um filme... UTI, respiração mecânica, cirurgia...
Passamos o dia 17 e o dia 18 esperando a decisão da Dra. Luciana se faria a cirurgia ainda nessa internação ou se a mandaria para casa para ganhar peso e ficar mais estabilizada, pois a pequena tinha acabado de sair de uma cirurgia grande e estava bem desnutrida.
A setinha aponta para a coarctação: estreitamento na aorta.
Explicou-me o que era, sintomas, como seria tratada... Pronto! Abracei a Ana, peguei-a no colo e passei a tarde inteira ali chorando com ela nos meus braços. Foi inevitável, veio na minha cabeça como um filme... UTI, respiração mecânica, cirurgia...
Passamos o dia 17 e o dia 18 esperando a decisão da Dra. Luciana se faria a cirurgia ainda nessa internação ou se a mandaria para casa para ganhar peso e ficar mais estabilizada, pois a pequena tinha acabado de sair de uma cirurgia grande e estava bem desnutrida.
A setinha aponta para a coarctação: estreitamento na aorta.
E a alta, era nossa vez de irmos para casa!!!!!
Dia 19/10 a Ana completava 4 meses de vida, tinha passado por duas cirurgias no seu coraçãozinho, pesava ainda 3 quilos e 10 gramas, estava sem a sonda nasoenteral e se recuperava bem. A Dra. Luciana decidiu que o melhor seria levarmos a Pequenina para se recuperar melhor em casa e esperar mais um pouco para corrigir a coarctação da Aorta.
Fomos para casa!!! Os sentimentos eram muitos: alegria por ir para nossa casa com nossa Ana e uma preocupação enorme porque tinha a coarctação da aorta ainda. Um medo porque ela estava com muitas medicações ainda, e sem rumo porque não tínhamos plano de saúde e não sabíamos quem ia acompanhar a Ana agora. Estávamos cansados daqueles dias no hospital, mas agora nós é que tínhamos que preparar os remédios, mamadeiras, banhos... No fim tudo foi se normalizando. Tivemos mais duas internações: uma porque a Ana estava com suspeita de intoxicação pela digoxina e outra para realização de exames e avaliação para ver se era o momento adequado para a próxima cirurgia.
Primeiro dia em casa, depois de ermos passado 68 no hospital.
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