Mãe, mulher, militante de esquerda, professora... não necessariamente nessa ordem!

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Sou mãe da Ana Rosa. Minha guerreira, meu orgulho. Sou militante do PSTU. Meu partido. Sou professora por opção. Não amo pela metade, não falo coisas apenas para agradar, prezo pela verdade. Sou amiga para todas as horas.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Pensando sobre Deus


Pensando sobre o Deus que os homens inventaram


Eu, nunca consegui imaginar o Deus absoluto!
Aquele com letra maiúscula e tudo, como escreverei nesse texto por pura convenção gramatical.
Falam de um Deus oni tudo:

Tem o Presente, que significa tudo e que está em todos os lugares. Eu me pergunto onde estaria na hora da morte dos inocentes, da fome dos que trabalham, da dor dos que perdem seu amores.

Tem o que é ciente, sabedor de todas as coisas. Mas se cala diante das atrocidades e injustiças, das opressões contra os fracos.

Tem o que é potente que tudo pode, mas nem sempre faz alguma coisa para interferir. E os seus crentes se apoiam em uma teoria do tal livre arbítrio. Ora! Acreditar no Deus oni presente, oni ciente, onipotente que no fim das contas me deixa livre pra me ferrar? Ou a merce r da sorte?

Que difícil entender que as pessoas adorem algo ou alguém que é capaz de nos comprimir de cima, independente de qual parte do mundo nos encontramos.
Entender que pessoas se rendem às ataduras de um Deus que elas nunca viram, não consigo!

Não tenho fé, não tenho condições de acreditar em algo que não me acrescenta nada, isso pra mim é uma espécie de “pecado” que não é provocado. Ele surge em mim como uma daquelas plantas que nascem por si só.


Para mim isso de precisar de um Deus para seguir em frente é viver do zero. Sem remédio, sem cura, sem conteúdo!

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