Mãe, mulher, militante de esquerda, professora... não necessariamente nessa ordem!

Minha foto
Sou mãe da Ana Rosa. Minha guerreira, meu orgulho. Sou militante do PSTU. Meu partido. Sou professora por opção. Não amo pela metade, não falo coisas apenas para agradar, prezo pela verdade. Sou amiga para todas as horas.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Cardiopatia Congênita - Maranhão



Com o objetivo de garantir tratamento de qualidade para seus filhos, a Assembleia Legislativa realizou, na segunda quinzena de junho, a audiência pública Crianças Cardiopatas – Assistência Médica e Tratamento fora do Domicílio, solicitada por familiares que enfrentam esse problema e buscam, junto ao Legislativo Estadual, o debate do assunto.

A audiência, proposta pela deputada Helena Barros Heluy (PT), foi realizada no Plenarinho e coordenada pelas Comissões Permanentes de Saúde; de Previdência, Assistência Social e da Família; da Infância, Juventude e Idoso e de Defesa dos Direitos Humanos.

Participaram do debate, o obstetra Frederico Barroso, especializado em Medicina Fetal; a médica cardiopata Raquel Nina; o dr. Luiz Henrique Bacelar, representando a Secretaria de Estado de Saúde: o promotor da Infância e Juventude, Márcio Thadeu, e Aureliano de Oliveira Júnior, pai de uma criança portadora de cardiopatia. Também participaram dos debates os deputados Arnaldo Melo (PMDB), Eliziane Gama (PPS) e a autora da proposição, deputada Helena Heluy.

A média cardiopata Raquel Nina abriu as explanações abordando a cardiopatia congênita, doença responsável por grande da mortalidade infantil antes d 1º mês de vida. Através de slides, ela apresentou dados que mostram a deficiência do poder público no tratamento e no diagnóstico da cardiopatia e de suas complexidades.

Levantamentos mostram que crianças nascidas portadores de algum tipo de cardiopatia congênita morrem antes de completar um mês de vida e outros 50% não chegam a completar um ano de vida.

No levantamento a médica mostrou que em 2001 foram realizadas no estado 36 cirurgias de cardiopatia congênita. Em 2002, esse número subiu para 37 e em 2004 foram realizadas outras 41 cirurgias.

Mesmo assim, segundo a médica, deixam de ser feitas na região Nordeste cerca de 92% de cirurgias em crianças cardiopatas com até um ano de idade. No Brasil o déficit é de 82%. Sem a intervenção e o diagnostico cedo, o óbito é de quase 100%.

A médica mostrou ainda um aspecto negativo: a falta de profissionais especializados no Maranhão para executar cirurgias em cardiopatas congênitos. Segundo ela, existem disponíveis no Maranhão apenas cinco profissionais especializados nesse tipo de cirurgia. Ela alertou para o aumento desses casos e da necessidade de profissionais para executar as intervenções cirúrgicas.

DEFICIÊNCIA NA REDE PÚBLICA DE SAÚDE

A falta de estrutura nos hospitais e a ausência de políticas públicas por parte do governo foram pontos principais elencados durante a audiência Pública. Para o obstetra Frederico Barroso o principal fator para salvar a vida de crianças nesta situação é o diagnostico, que passa pelo pré-natal. No entanto, “o serviço público de saúde não dispõe de um dos principais instrumentos para o diagnóstico da cardiopatia que é um simples eco-cardiograma”, lamentou. O exame só é disponível apenas na rede particular e custa cerca de R$ 380. Além da falta de exames específicos para o diagnóstico, faltam UTIs suficientes para atender a demanda desses casos.

Outro ponto importante abordado na audiência foi o programa Tratamento Fora de Domicílio (TFD). O programa é um direito garantido por lei, mas que infelizmente não estaria sendo respeitado pelos órgãos responsáveis.

Segundo o depoimento de uma mãe, que precisou do TFD para tratar seu filho, ainda na barriga, o estado se negou a oferecer o programa e foi preciso recorrer à Justiça para conseguir o beneficio. Ela relata que apesar de um ter em mãos uma liminar, o estado não cumpriu seu papel. “O que eu consegui foi uma passagem, uma diária de R$ 30 e uma consulta com um médico que ainda faria uma avaliação do meu caso. Isso é inadmissível”, lamentou.

DEPOIMENTOS

Para os pais de crianças cardiopatas e que sofreram com a experiência da doença, a falta de estrutura da saúde pública do Maranhão é a principal dificuldade. A outra é o choque do diagnóstico e falta de informação.

“Depois que você recebe o diagnóstico há um choque. Depois você sofre com a falta de informação, chega a ser desesperador”, relatou um pai que teve êxito no tratamento do filho cardiopata.

Uma outra mãe que não perdeu o seu filho, disse que pior que o diagnóstico é saber que no seu estado não existe a menor condição de tratar seu filho. “É triste saber que o seu Estado não cuida dos seus. Preferem gastar milhões com Carnaval e São João, enquanto deixa de investir no que é mais importante, deixando de salvar vidas”, lamentou.

(Fonte: Assembléia Legislativa do Maranhão)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Bienal Internacional do livro 2010

Esse ano acontece novamente A Bienal Internacional do Livro de São Paulo.

Além de ser o grande momento do livro no Brasil, é um espaço de encontro das principais editoras, livrarias e distribuidoras do país. Todas preparam seus lançamentos para esse período.

A Bienal do livro atrai jornalistas, empresários e escritores do mundo inteiro, bem como a mídia.

Lá é exposta uma larga oferta de livros e oferece uma intensa programação cultural, desenvolvida para despertar o gosto pela leitura em mais de 700 mil pessoas, entre crianças, jovens e adultos.

Algumas atividades estão previstas para personalizar ainda mais a programação, durante os 11 dias do evento.

Os números iniciais já permitem antever que a 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo será um marco na história das Bienais.

Eu me lembro que visitei a Bienal pela primeira vez quando frequentava o curso do magistério, ainda quando existiam os CEFAMs - Centro de Formação e Aperfeiçoamento do Magistério - Fomos uma galera da escola, com direito a ônibus fretado e tudo. Essa foi uma das experiências inesquecíveis e importantes que tive na época desse curso.

Mas voltando ao evento de 2010: Quem quiser conferir os detalhes, visite o site http://www.bienaldolivrosp.com.br

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Andanças


Hoje foi a primeira vez que saí sozinha após a cirurgia. E andei.........

Fui na Universidade levar os documentos para ver se consigo uma bolsa do prouni. Me inscrevi para concorrer a bolsa no curso de Pedagogia.

A saga foi feita primeiramente de ônibus e alguns trechos a pé mesmo. Desejei muito um carro, um motorista. Mas ficaria muito feliz se tivesse ao menos com um guarda chuva naquela hora!

Chovia muito. Desci no ponto errado, errei o caminho, confundi a entrada no campus, aguardei na sala errada e tive que voltar na xérox para fazer cópias de decumentos. Não posso ser tão burra a ponto de errar caminhos exageradamente assim, creio que tenha sido emoção pelo início da minha independência novamente!!!

Em fim, deixei tudo lá e agora só me resta aguardar o resultado da seleção. O das minhas andanças eu já sinto: dores nas pernas e na coluna... e muitos espirros por conta da chuva que tomei!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Poema para Ana Rosa


por Priscila Penteado

A Pri é mãe do Gu, escritora de lindos poemas. Que retratam a realidade em que ela vive, pessoas que conhece, lugares que visita, coisas que sente... Como esse que escreveu e descreveu minha (nossa) Ana Rosa!!!

Para Ana Rosa, nossa Rosa

Rosa dá nome à flor,
Apelida a cor,
Embala a bailarina,
Apaixona o amor.

Ana Rosa é nossa menina;
Menina-botão cujo coração
Floresceu diferente.
Quando nasceu, pequenina,
Já tinha espírito valente;

A menina cresceu
Como botão desabrochou;
A flor que o nome emprestou
Logo, Ana se tornou.

Rosa não chora, comemora;
As pétalas feridas foram removidas
Pelo Jardineiro que ama Seu jardim,
Com amor-sem-fim.

Rosa brilha
Entre as margaridas,
Inspira os rouxinóis.
Atrai os olhares dos girassóis.

Há, sim, outros dias,
De novos sóis.
Para o seu coração
De flor- menina
Pulsar, em nós, tanta alegria.

(Priscila Mendes)
Postado por Priscila às 11/17/2009 09:09:00 AM