Todos os anos escolhemos o último minuto do ano para refletirmos sobre o que fizemos certo ou errado, o que esperamos do mundo e das pessoas que estão próximas...
Esse balanço fiz ontem! Quanta coisa me aguarda, quanta coisa esperam de mim, quanta coisa preciso fazer!
Agora me peguei a pensar no futuro, vejo todos dormirem na casa. Olho para a Ana Rosa tão serena dormindo e penso no mundo que a espera. Fico tensa com o que me pego a imaginar.
Tenho tantos planos, tantos desejos individuais! Percebo que esses não são mais importantes, prioritários. Já os sonhos! São eles que me movem embora sejam os e que mais me cansam e me consomem! Porque os sonhos são e não são meus. Eu não quero algo para mim exclusivamente.
Se não houver uma renovação de esperanças diariamente, esses sonhos não se realizarão, porque são ousados. Exigem esforço, dedicação, organização, disciplina. Meu sonho não se realiza por minha vontade e esforço individual. Ouso mudar o mundo! E isso não se faz sozinha, tampouco dormindo como os sonhos mais belos e perfeitos. É preciso, agir, realizar ações e até sonhar coletivamente para conquistarmos o mundo que quero para mim, para os meus, para todos.
A realização do meu sonho depende de superarmos o modelo de sociedade em que vivemos, sociedade essa em que a exploração, brutalidade e opressão atingem violentamente homem, animais e natureza.
A degeneração se dá te tal forma que não vejo outra saída se não coletivamente mudar o mundo. Lutar pelo Socialismo é para mim uma necessidade urgente. Única alternativa.
Para 2012 é preciso ir além de renovar as esperanças, é preciso extrapolar o estágio de indignação, temos que nos organizar, mobilizar e transformar.
Povos do Norte da África, do Oriente Médio e da Europa recentemente nos deixaram exemplos de que caminho deve ser seguido para nos livrarmos das correntes que nos oprime.
Em 2012 vamos ter esperança sim, otimismo também. Mas é preciso mais! Vamos seguir as experiências que a história nos traz, planejar coletivamente e não perder a ousadia... A Revolução cada dia mais se torna inevitável. Então vamos à luta!
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