Mãe, mulher, militante de esquerda, professora... não necessariamente nessa ordem!

Minha foto
Sou mãe da Ana Rosa. Minha guerreira, meu orgulho. Sou militante do PSTU. Meu partido. Sou professora por opção. Não amo pela metade, não falo coisas apenas para agradar, prezo pela verdade. Sou amiga para todas as horas.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Sexo, nome... conhecendo nosso tesouro!

O sexo, o nome...

Decidimos que ela se chamaria Ana Rosa e foi assim que sempre nos referíamos ao bebê, mesmo sem ter certeza absoluta que seria uma menina. Fizemos mais um exame morfológico. Dessa vez íriamos medir o tamanho do cérebro, nuca, face... Tudo deu normal novamente!!! No terceiro exame confirmamos o sexo: era mesmo a Ana Rosa que ia nascer!!!
Aos 8 meses fizemos o 4° morfológico. Havia umas 6 médicas na sala e a que estava realizando o exame era um tanto desajeitada. Ela dizia para a outra médica que não estava localizando alguma coisa, que na hora eu não dei muita importância, mesmo assim perguntei no final do exame se estava tudo bem, pois eu tinha notado o comentário que ela havia feito. Ela me disse que não tinha visto um "vasinho", mas que eu poderia ficar tranqüila, que estava tudo bem com o bebê, ele estava no tamanho e peso normal para a idade da gestação., além do mais ela achava que não viu o tal vasinho por conta do aparelho que não era bom. Bem, eu tinha ouvido o mais importante: meu bebê estava bem, não pensei em mais nada!

O grande dia chegou!!!!!!!!!

No dia 19 de Junho de 2007, ás 8: 28h a Ana Rosa chegou pesando 2780 kg, e já nos ensinando muita coisa. Ensinou que o sofrimento e o choro podem nos deixar mais fortes e que precisaríamos matar um leão por dia, mas que nada seria em vão, poderíamos perder algumas batalhas, mas venceríamos a guerra. Ensinou-nos a brigar e a calar quando necessário. Ensinou-nos a segurar as lágrimas para que ela não percebesse que não estávamos agüentando mais, e encantou a todos com seu charme, seu sorriso, sua força. Naquela manhãzinha de junho fomos apresentados a mais bela menina que já vimos: linda, perfeita, bochechuda. Não queríamos mais nos separar dela nem por um segundo.


Saida da matermidade...


No terceiro dia após o nascimento da Ana, uma médica chefe veio passar nos leitos e a examinou. Na hora que ela colocou o estetoscópio na na minha princesa, olhou para a médica que havia examinado minha filha antes e disse.
"Ela tem um sopro né?" A pediatra respondeu:
"Só se for muito muito imperceptível".
"Não, é um sopro grande".
Chamaram uma cardiopediatra, que não pediu exame nenhum, auscutou meu bebê e me disse:
"Ela tem um sopro, mas é normal, muitos bebês nascem com sopro e o tempo se encarrega de fechá-lo".
Me deram alta, mas eu bati o pé, mesmo sem ter noção de como era grave a situação, de como existem milhares de cardiopatias graves, complexas... E disse que só saíria dali se a Ana fizesse exames no coração (até então eu nem sabia o nome dos exames cardiológicos).
A cardio então pediu um eletrocardiograma, analisou e disse que estava ótimo. Me disse para marcar uma consulta no ambulatório de cardiopediatria em um mês para acompanhamento.

No dia 23 de junho recebemos alta e fomos para casa. A Ana só tinha, um “sopro” cardíaco, que era comum nos bebês, segundo a médica que nos deu alta, que não deveria ser motivo de preocupação. Deveríamos observar se ela ficava “roxinha”. Mas o tamanho, peso... era tudo normal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário